segunda-feira, 29 de junho de 2015

Relacionamento sério

Promessas são como previsões
E não posso prever todo o amanhã
A certeza é uma divindade
Que pra mim é não saber a verdade

De onde eu vim é algo divino
Não sei e não faço sentido
A perfeição do corpo também
Imagina um homem que era um neném

Viver a dois é uma coisa séria
"Prometo fidelidade e uma vida bela"

Não quero debater minha reflexão
Não quero bater a cara no chão
Nem uma desculpa pra solução
Apenas digo
A seriedade está na união

Sem promessas, certezas na palma mão
Somos um casal e pronto
Sem amarres ou traição

"Se for pra ser vai ser"
O relacionamento sério é com a exposição
Sem medo de expôr a atração
Se me tens, respeito nossa adoração.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O Mapa (Mário Quintana)

Olho o mapa da cidade
Com devaneios corriqueiros
Porque não aqui uma placa: Pare.
A morte ali ataca em cheio.

Sinto uma dor infinita
Aqui jas a alegria
De quem andou pelas ruas
Protegido, por quem te cria.

Há tanta moça bonita,
Que peço desculpas pela ferida
Que o homem, tolo,
Sem saber as fazia

Quando eu for, um dia desses
Pelo porto de que tanto falam
Desculpe a decepção
Alegre? Só em dias de depressão.

Te procurei em busca de sol

Escutas o que digo,
Ou finge se importar?
(O vento está a minha frente.
Não da pra ver nem escutar,
Mas sinto.)

O corpo fala,
Mas minhas palavras são atuantes.
Veja! Quem anda a tua volta
Só quer nos ver distantes.

Não penso em me esconder
Nem viver como caracol.
Dane-se; deixe-os esparsos.
Quando te procurei, foi em busca de sol.

Sofrimento do dia (a dia)

As nuvens estão chorando
Num ritmo influenciador
Pessoas olham pra cima
Não conseguindo escapar da dor

Basta uma gota em seu corpo
Para tudo desabar
A cabeça já não pensa
Só resta desabafar

Consequências são esperadas
Não conseguem separar a dor
É como uma epidemia
Que atinge a tudo e a todos.

Ninguém me escuta
Eu que vejo tudo de fora
Mesmo dentro da nuvem farta
Pensar antes, para mim é
Um ato constante

Difícil não ser molhado
Dentre sofrimentos consecutivos
Difícil ser ouvido sem experiência
Só com conselhos confusos
Mas, tão simples é fáceis
Que já entrou em desuso.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dê uma chance a poesia

Entrega seus pensamentos ao jogo de palavras
Dê uma chance à poesia
Escreve num papel a causa das tuas lágrimas
Alimenta seu eu lírico de barriga vazia.

Confessa-te pela tinta da caneta
Ou imagine devaneios,
Coloca-te na pele dela,
Mas cria! inventa.

Pseudônimos, desconhecido
Exponha um ato de liberdade
Não se prenda no socialmente
Onde os julgam, quando há sinceridade.

Os opostos se atraem

Hoje parei o tempo
Para te olhar por alguns segundos.
Eu sereno, vento.
Você insaciável, tumulto.

Percebo a ligação de duas personalidades
Exagero entre ambos
Mas juntos á balança, equilibrada vontade,
Vento à ventanias, saciam a exuberância.

Eu trago a fala, respiro e só depois solto.
Você diz; diz novamente, e ressalta.
Eu sou receio, um pensante constante.
Você imagina e adora:
- Pra quê pensar se ainda nem passou o instante.

Simplicidade

Chuva farta
Ao vento rebelde
A cidade em alarde
E eu a observo

O asfalto inundado de gota a gota
O atrito dos carros gritando as tontas
É de deixar qualquer um louco
Mas há algo que ocupa as mentes
Trabalho Amor As contas
A vida não pode parar e pensar simploriamente.